quarta-feira, 29 de agosto de 2018

A importância da gestão de Contratos em obras



A importância da gestão de Contratos em obras

Quando falamos em contratação de serviços de Engenharia ou Arquitetura, não podemos deixar de falar sobre contratos. O Contrato é a maneira mais adequada de garantir que as partes cumpram suas obrigações, seja quem está contratando ou quem está sendo contratado. É o que formaliza e estabelece os direitos e obrigações de cada parte. Onde se deve deixar claro o tudo que será feito, o que não será feito e quais as regras a serem seguidas.

A Gestão de Contratos compreende o acompanhamento, controle e fiscalização dos serviços, e se estende desde a concepção do edital de licitação ou da coleta de propostas, até a entrega e recebimento integral do objeto.

Para que uma gestão contratual adequada, as atividades pertinentes devem ser iniciadas já na concepção do negócio, na prospecção, elaboração de proposta e fechamento. Posteriormente, durante o planejamento, acompanhando a mobilização e orientando a equipe do projeto, e obviamente, apoiando na elaboração do planejamento executivo. A gestão contratual deve acompanhar todas estas etapas para garantir que todas as regras definidas na proposta e posteriormente formalizadas no contrato sejam seguidas.

Na fase de execução, o acompanhamento e controle devem ser constantes, até mesmo para que se possa fazer as medições adequadamente, conforme especificado em contrato, para remuneração dos serviços executados. É necessário profundo conhecimento do contrato e objeto a ser executado, pois através da gestão contratual e acompanhamento pode-se identificar riscos e oportunidades que venham ocorrer no empreendimento. Deve-se estar atento para aproveitar as oportunidades e evitar ou mitigar os riscos, buscando sempre maximizar os resultados. O que também é comum de acontecer são reivindicações e solicitações de mudanças. É necessário que se tenha muita atenção quanto a isso para que essas mudanças não alterem o equilíbrio do Contrato, podendo inclusive trazer um desbalanceamento econômico-financeiro para uma das partes.

Na fase de encerramento, o papel do profissional responsável pela gestão de contratos é garantir que todas as atividades foram executadas e que a entrega seja feita corretamente, além de apoiar a formalização da entrega e recebimento do objeto.

A gestão de contratos deve apoiar ainda a parte de emissão, vigência e posteriormente baixa das garantias requeridas.

Notem que a gestão do contrato é de suma importância tanto para quem contrata como para quem é contratado. O Contrato é a base mais firme para resolução de controvérsias ou disputas que possivelmente possam ocorrer entre as partes.

A NORE Engenharia trabalha também com assessoria e consultoria na área de gestão e administração contratual.

Trabalhe sempre de maneira responsável e atento a todos aspectos do serviço a ser executado. Tenha sempre o apoio de profissionais qualificados.


Otávio Rios, PMP - Engenheiro Civil e Diretor Executivo da NORE Engenharia


Contamos com os melhores profissionais para te atender da melhor maneira possível
Projetos Arquitetônicos e de Engenharia; Projeto de interiores; diagnóstico de áreas; projetos de adequação (acessibilidade, vigilância sanitária, patrimônio histórico, combate a incêndio etc); orçamentação de obras civis e industriais; acompanhamento, fiscalização e execução de obras; assessoria e consultoria em gerenciamento de projetos, com foco em planejamento e controle de custos e administração contratual
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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Acessibilidade: fazendo hoje, para todos amanhã!



Acessibilidade: fazendo hoje, para todos amanhã!

Sempre que se fala em acessibilidade, vêm à sua mente pessoas com algum tipo de deficiência? Rampas, pisos podotáteis, barras de apoio, sinais sonoros são, afinal, um “gasto” para um público específico?

Mais do que garantir a estas pessoas uma independência em seu dia-a-dia, a acessibilidade nas construções tem se mostrado uma necessidade de cada um de nós! Os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) têm mudado nossa maneira de pensar as edificações e espaços públicos. Segundo publicação do IBGE de abril deste ano, a população brasileira com 60 anos ou mais cresceu 18,8% de 2012 a 2017 superando os 30,2 milhões de pessoas e esta é uma tendência na maior parte dos países ao redor do mundo.

A expectativa de vida da população aumentou e, junto o número de pessoas ativas acima dos 60 anos. Nossa preocupação em construir casas e ambientes que permitam o fácil acesso a todas as pessoas nas atividades mais básicas, desde utilizar o banheiro a fazer compras, é real!

Seu sonho pode sempre ter sido uma casa de dois andares com quartos e varandas no segundo pavimento. Mas que tal reservar um cômodo no andar térreo para um escritório que pode ser facilmente adaptado em quarto para o caso de uma visita dos pais ou avós, ou algum acidente, ou mesmo para daqui alguns anos quando a coluna já não for a mesma? Ah! E não se esqueça de pelo menos um banheiro completo com uma porta de 80 cm! Afinal, construir a casa dos sonhos é o plano de uma vida e a nossa missão é fazer com que você consiga desfrutar desse sonho o máximo possível!

Por isso, aqui na NORE, nós adotamos um novo conceito: “ace(n)ssibilidade”!

Porque muito mais que pensar no todo das construções atendendo às legislações, nós também nos preocupamos com cada necessidade de forma única!

Entre em contato e conheça nosso trabalho!


Verônica Cançado - Arquiteta e Urbanista

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quarta-feira, 6 de junho de 2018

Falta de Planejamento – Desculpe mas vou falar de política



Falta de Planejamento – Desculpe mas vou falar de política

Na semana passada presenciamos bem o que pode acontecer ao país com a falta de planejamento ou um planejamento mal feito. O Brasil literalmente parou.
Antes de mais nada, preciso salientar que tenho profundo respeito e admiração pelo trabalho dos caminhoneiros. Minha intenção é somente explanar que a falta de planejamento pode trazer riscos enormes para um projeto, uma empresa, um país e para sua vida.

Podemos comparar a gestão do país com a gestão de uma grande empresa. Obviamente cada um tem suas particularidades, mas muitos pontos em comum também.
Em uma empresa, devemos estar sempre atentos para não dependermos de apenas um fornecedor ou cliente apenas. Caso ocorra algum imprevisto, seja por greve, por problemas econômicos, ou mesmo indisponibilidade temporária, a empresa pode ter sérios prejuízos.

O Brasil há muito tempo sofre de uma dependência enorme do transporte rodoviário, principalmente de caminhões.
Claro que falar depois do que aconteceu parece óbvio, mas vamos pensar como uma empresa. Esta dependência é um risco que não deveria ter sido ignorado. Pelo contrário, é um assunto que exige uma atenção especial e ações para mitigar este risco deveriam ter sido tomadas há algum tempo. Não é de hoje que deixamos outras alternativas de transporte de lado e ficamos com o transporte rodoviário como principal. Foi o caminho mais fácil.
Além de termos ignorado este grande risco, ainda temos um agravante. A relação de governo com os caminhoneiros não é das melhores:
As condições de trabalho não são lá grandes coisas. Muitas rodovias estão em péssimo estado, faltam pontos de apoio decentes, combustível caro, sem contar na insegurança que assola o transporte de cargas.

Ok, a greve acabou. Mas o que foi feito para acabar com a greve, no final das contas, não resolveu o problema. Aliás, está longe disso. Fora todo o transtorno para a população.

Um exemplo de alternativa que já deveria ter sido implementada há muito tempo, é o investimento em ferrovias. Um país do tamanho do Brasil, que tem como principais itens de exportação produtos agrícolas, deveria usar e abusar de ferrovias. Tornariam o transporte de cargas mais barato, eficiente e provavelmente as cargas chegariam em melhor estado no seu destino.
Há uma série de vantagens em investir em ferrovias. Apesar do custo de implantação/construção ser bem mais caro que de rodovias, a manutenção é mais barata, o transporte é muito mais eficiente e seguro, sem contar que, com a diminuição de cargas pesadas nas rodovias, teríamos condições de ter estradas melhores. Além da geração de empregos, movimentação da economia, preços mais competitivos das mercadorias transportadas, e por aí vai.

E qual o problema então? Investir em ferrovias traz benefícios, mas a longo prazo. E exige planejamento e gestão integrada do setor público. Infelizmente nossos políticos (em sua grande maioria) estão mais preocupados em ações que tragam benefícios imediatos (para eles mesmo) e que possam possibilitar uma eleição ou reeleição. Por isso digo que podem até ter tido algum planejamento, mas com certeza não foi para melhorar o país


Tudo isso mostra a deficiência do nosso governo em planejar e agir em busca de melhorias reais. E não é de agora.
Como bons gestores, devemos estar sempre atentos ao nosso planejamento e nossas ações para identificar possíveis implicações futuras. Isso deve ser feito constantemente, pois é necessário que possamos adaptar nossas escolhas às mudanças de cenário que nos são impostas.


Deve-se agir tendo como foco a raiz dos problemas e não as consequências ou sintomas. Mesmo que de repente não seja uma ação tão popular que vá atrair votos.
O papel dos nossos governantes é pensar no futuro do país, planejar bem o que será feito para que decisões tomadas hoje permitam que tenhamos um Brasil cada vez melhor amanhã. Precisam fazer o que tem que ser feito! As transições de governo precisam ser planejadas também, para que ao mudar o gestor, os planos de longo prazo não sejam abandonados.
E o povo tem seu papel importante nisso, afinal, somo nós que escolhemos quem vai pensar e planejar por nós. Parece clichê, mas por isso é importante saber as propostas dos candidatos, e avaliar com seriedade. Precisamos escolher pessoas que trabalhem para o benefício do país e não apenas de um grupo.


O Brasil só vai crescer de verdade quando as pessoas começarem a enxergar que o bem-estar pessoal vem com o bem-estar de todos e não o contrário.
O país precisa acima de tudo de investimentos em educação e infraestrutura. Com essas duas coisas, teremos também, como consequência direta, melhorias em saúde, segurança, melhores condições de vida, economia crescente, etc.

Lembrando que prevenir problemas é sempre mais barato e eficiente do que corrigi-los.

Obviamente, estamos numa situação que requer muitas ações de correção também. Para que as pessoas não fiquem desamparadas esperando o país melhorar. Por isso, acredito que seja necessário fazer uma reengenharia no nosso setor público em geral. Reavaliar as necessidades de tantos benefícios, tantos cargos comissionados, tantas pessoas no senado, câmara, etc.

Da mesma maneira que uma empresa não deve ficar dependente de apenas um fornecedor ou um cliente, o país não pode depender tanto assim das rodovias. Não é saudável para o país e nem para os caminhoneiros, nem para o restante da população. E da mesma maneira que é necessário que haja uma diversificação de alternativas, é preciso diversificar as ideias no campo da política também.
A diversificação permite que possamos enxergar novas possibilidades, alternativas que talvez não veríamos sozinhos, diminuindo assim o risco do caos e promovendo melhorias.

Bem, meu foco não é falar de política, peço desculpas por isso, mas foi impossível evitar, já que tudo que estamos vivendo retrata uma grande falta de planejamento. Principalmente porque este ano é ano de eleição.

Não sou político e nem tenho pretensões políticas, mas sou brasileiro. Quero ter orgulho do meu país, pois tenho a certeza absoluta que temos enorme potencial de crescimento e podemos fazer acontecer. Precisamos apenas pensar um pouco mais além de nós mesmos. Seja para votar, manifestar ou qualquer outra coisa que seja. Se planejar ajuda tanto as empresas a se aproximarem do sucesso, a conquistarem seus objetivos, sem dúvida pode ajudar a melhorar nossa vida.

Vamos pensar Brasil! Uma boa gestão depende de um bom planejamento, e isso pode colocar o Brasil nos trilhos.

Otávio Rios, PMP - Engenheiro Civil e Diretor Executivo da NORE Engenharia

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Assessoria e Consultoria em Gestão de Projetos, com foco em planejamento e controle de custos e administração de contratos; Elaboração de projetos básico e executivo; Orçamentação de obras civis e industriais; Acompanhamento, fiscalização e execução de obras.
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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Avaliando desempenho usando análise de valor agregado


Avaliando desempenho com análise de valor agregado
Tenho insistido muito na importância do planejamento. De fato, é um assunto de extrema importância, pois é a partir do planejamento que construímos toda a base do nosso negócio, definimos estratégias, o que fazer, como fazer e até, se algo der errado, como devemos nos comportar. Sem planejamento nosso negócio fica como um barco à deriva.
Parafraseando Peter Drucker (pai da administração moderna), o Planejamento não é uma previsão do futuro e sim implicações futuras de decisões tomadas no presente.
É importante que os profissionais de planejamento tenham em mente que planejar não é só elaborar um cronograma! Existe um universo de outras coisas a serem observadas e consideradas.
Dito isso, vamos ao foco desta publicação. Como avaliar se nosso empreendimento está indo bem ou mal? Será que o que foi planejado está sendo cumprido? Ou até mesmo, será que planejamos certo? Existem várias ferramentas para avaliar desempenho. A análise de valor agregado está entre as melhores práticas neste quesito e, particularmente, gosto muito da avaliação que podemos obter através deste método. O método de avaliação de desempenho através da análise de valor agregado nos permite calcular o desempenho do empreendimento em determinado momento, integrando escopo, prazo e custo. Ou como diria meu amigo e colega R. Guzzo, nos permite verificar o grau de aderência do que está sendo executado em relação ao planejamento.
Análises simples de previsto x realizado, não permitem enxergar o todo. Por exemplo, se tenho um projeto com 6 meses de duração com previsão de custo de $100,00 por mês e custo realizado no terceiro mês de $200,00, pode dar a sensação de economia, já que o previsto era $300,00 contra $200,00 realizado. Mas quanto foi realmente executado neste período? É preciso uma análise mais completa para saber se o desempenho está ok ou não.
A definição de Valor Agregado (VA) é basicamente quanto vale o serviço executado até o momento, de acordo com o orçamento planejado. Para avaliação de desempenho, precisaremos ainda de mais dois valores: Valor Planejado (VP) e Custo Real (CR). Valor planejado é quanto o projeto deveria ter avançado até o momento, de acordo com o planejado. E Custo real é quanto já foi gasto realmente.
Para exemplificar melhor, vamos tomar como base um projeto cujo prazo total para execução é de 6 meses. Neste projeto será feita uma entrega a cada mês, no valor de $100,00 cada. Vamos supor que nossa análise seja no terceiro mês, e que foram feitas duas entregas ao custo total de $250,00.
Neste exemplo temos que já foram realizadas duas entregas. De acordo com o orçamento, estas entregas valem $200,00, que é o meu Valor Agregado (VA). Como estamos no terceiro mês, esperava-se que três entregas já tivessem sido feitas, portanto o Valor Planejado (VP) é de $300,00. O Custo realizado (CR) é $250,00 que foi o quanto se gastou efetivamente. A partir destes dados vamos às analises.
Índice de Desempenho de Custo (IDC) = VA / CR
Índice de Desempenho de Prazo (IDP) = VA / VP
No nosso exemplo o IDC seria IDC = 200/250 = 0,80. O IDP seria IDP = 200/300 = 0,67.
Embora fosse esperado gastar $300,00 até aquele momento, o gasto real foi de $250,00, porém não quer dizer que houve economia, pois o trabalho que foi concluído deveria custar $200,00. No final das contas, o projeto apresenta um desempenho de custo acima do orçamento e um atraso no cronograma de acordo com o que foi executado até então.
Para cada $1,00 gasto, só houve $0,80 de trabalho executado. E em relação ao cronograma, o desempenho está indo apenas a 67% do que era esperado.
Ao detectar estes resultados, deverá ser feita uma análise para descobrir os motivos de tais variações, para que se possa corrigir e voltar ao curso planejado ou mesmo revisar o planejamento. É uma ótima ferramenta para análise de tendências e tomada de decisões em projetos.
Parece bem simples a aplicação, mas não se engane. O maior desafio dessa ferramenta de controle, principalmente em grandes empreendimentos multidisciplinares, é conseguir alinhar planejamento/avanços com os custos realizados. Por isso o planejamento deve abranger outras áreas fora o cronograma. Devem ser considerados neste aspecto plano de contas e apropriação de custos de acordo com as métricas definidas no planejamento para que seja possível a implementação correta da análise de valor agregado.
Evite dores de cabeça. Tenha um planejamento adequado ao seu projeto! Contrate um profissional.
Otávio Rios, PMP - Engenheiro Civil e Diretor Executivo da NORE Engenharia

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domingo, 27 de maio de 2018

Obras sempre estouram o orçamento?



Obras sempre estouram o orçamento?

Tenho abordado alguns temas recorrentes na vida das pessoas, no que diz respeito a construções. São coisas do tipo, sempre dá dor de cabeça, vai atrasar, costuma custar o dobro do início e ainda tem o famoso já que... (já que está fazendo isso, vamos fazer aquilo outro...)

A ideia de expor esses assuntos é na realidade para mostrar o quanto a sociedade ainda trata de maneira amadora coisas importantes para nossa vida. Estamos falando muitas vezes do sonho da casa própria, de uma reforma muito desejada, ou até mesmo um investimento. Em resumo, estamos falando de nosso patrimônio. Não para tratar nosso patrimônio com amadorismo e displicência.

Nesta publicação quero falar sobre planejamento e controle de custos em obras. Novamente, parece óbvio! Todo mundo quer gastar menos, quer economizar... Mas nem sempre fazemos isso da maneira correta.

Muitas vezes na intenção de economizar algum dinheiro, escolhas erradas são feitas, acabando por encarecer o empreendimento, sem que se tenha o controle nenhum disso. Por isso, mais uma vez, destaco aqui a importância de um projeto e de um planejamento bem estruturado e organizado, e consequentemente, a presença de um profissional qualificado para guiar as execuções.

É importante ter um orçamento planejado, para que o empreendimento possa ser acompanhado e controlado, comparando-se o trabalho e custo realizados, e o que foi planejado fazer/gastar. Isso se chama análise de valor agregado. O valor agregado é o trabalho executado, considerando o orçamento planejado. Comparando este valor agregado com o custo realizado e terá o desempenho de custo. Comparando com o avanço realizado, terá o desempenho de prazo. Falarei mais detalhadamente sobre isso em outra publicação.

Fato é que tendo planejamento, você consegue ter mais controle da situação. Você consegue ver o caminho que sua obra está seguindo, além de poder se preparar financeiramente.

O planejamento orçamentário pode ser feito pelo profissional de engenharia. Com base no projeto, ou mesmo na descrição do que se quer executar, o profissional poderá elaborar um cronograma, colocando os recursos a serem usados para execução das atividades. Cada recurso tem seu custo associado. Com base nisso, é possível estimar quanto você vai gastar e como este gasto está distribuído no tempo.

Isso ainda torna possível visualizar como ficaria seu fluxo de caixa em vários cenários, com realização de simulações para aceleração ou mesmo postergação de atividades.

Mas não se engane! Com base no planejamento, é importante fazer o acompanhamento e controle também. Para evitar que se tenha algum desperdício ou mesmo detectar algum possível problema que possa ocorrer, com antecedência.

O segredo para evitar estouros no orçamento de construções e principalmente reformas, é saber o que será feito. Defina o escopo a ser executado, e só depois inicie as obras. Isso permitirá que tenha tempo de planejar bem o que fazer e a melhor forma como fazer, para que os gastos caibam no seu bolso. Além disso, tenha ajuda profissional!

Evite custos desnecessários, evite dores de cabeça. Contrate um profissional qualificado!

Otávio Rios – PMP

 Engenheiro Civil e Diretor Executivo da NORE Engenharia


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quarta-feira, 16 de maio de 2018

A importância de um planejamento consistente



A importância de um planejamento consistente

Sempre pensei que fosse muito óbvia a necessidade de projeto de engenharia para a execução de construções. Sempre pensei também que a importância do planejamento para sequenciamento e organização das atividades fosse nítida, principalmente nas grandes empresas de Engenharia.
Porém, percebi que nem tudo é tão claro assim. A maioria dos grandes empreendimentos no Brasil atropela, por muitas vezes, algumas etapas importantes do planejamento, iniciando execução com projeto ainda em fase muito preliminar, resultando em uma série de retrabalhos, mudanças de escopo, atrasos, oneração do empreendimento e etc.
Planejar não é simples. É uma tarefa árdua, que exige esforço e dedicação que nem sempre são reconhecidos. É uma fase onde é necessário pré-visualizar tudo que será executado e as possíveis consequências de cada caminho possível de ser seguido, para que se possa escolher a melhor alternativa. Trabalha-se muito e no final das contas, o resultado não é tão visível para o cliente ou mesmo para a empresa (quando não se tem a cultura de planejar), pois a entrega do planejamento não é “obra” e sim estratégia.
Ainda assim, por mais que que o resultado não seja tão visível, é nítido no empreendimento, a diferença de organização, motivação e dedicação da equipe e o objetivo buscado, quando se tem um planejamento consistente.
Infelizmente ainda existe a cultura de que é necessário mostrar as coisas acontecendo fisicamente para “provar” que os trabalhos já iniciaram, mesmo que isso possa ser prejudicial no futuro. Ainda convivemos com pessoas que dizem que “planejamento não faz obra”.
Muitas vezes o próprio contratante pressiona o executor para o início rápido das obras, mesmo sem um projeto maduro e consequentemente um planejamento adequado. Isso acaba forçando o executor iniciar atividades de execução em paralelo ao desenvolvimento e detalhamento do projeto. O risco de mudanças, retrabalho e atraso aumenta muito nessas condições, principalmente em empreendimentos complexos onde existem muitas interfaces e interferências.
Outras vezes, o próprio executor opta por antecipar as atividades de execução para melhorar o fluxo financeiro, medindo atividades que teoricamente deveriam ser executadas mais a frente no tempo e que poderão gerar algum retrabalho. Nesse caso, é uma estratégia de execução, porém, é preciso que a empresa esteja ciente dos riscos que podem incidir sobre o empreendimento ao adotar essa postura.
A estratégia a ser definida deve ser adequada aos interesses e objetivos do empreendimento, e o planejamento deve buscar o melhor caminho para isso. É importante ter sempre em mente que falhar em planejar é planejar falhar.
Planejamento não se resume em sequenciar atividades. É definir estratégia, objetivos, programar recursos, aquisições, etc. E as atividades de planejamento devem ocorrer durante todo o empreendimento, para que a gestão não fuja do controle. Por falar em controle, não existe planejamento sem controle e nem controle sem planejamento. Os dois processos devem ser constantes na vida de qualquer empreendimento.
Um projeto com nível de maturidade elevado e um planejamento consistente permite criar as condições mais favoráveis para se chegar ao sucesso. É possível identificar pontos críticos e riscos negativos com tempo hábil para programar respostas afim de mitigar ou mesmo evitar os impactos. Assim como oportunidades de ganhos ou melhoria de processos também podem ser identificadas, permitindo que se possa explorar estas condições, que talvez não fosse possível se não identificadas com a devida antecedência.
Enfim, com um planejamento consistente, a execução fica muito mais leve de ser conduzida, com maiores chances de sucesso e menor probabilidade de surpresas negativas, sejam retrabalhos, atrasos, aumento de custos, necessidade de mudanças por alteração de projeto, etc.
Para isso, é necessária a compreensão dessa visão e o comprometimento de todas as partes envolvidas. Num cenário em que se busca cada vez mais assertividade, redução de custos e transparência (compliance), pode ser um ótimo momento para melhorar o modelo de gestão.
Não podemos esquecer que a verdadeira engenharia consiste em conciliar o escopo a ser executado com prazo, custo e qualidade requeridos.
Evite dores de cabeça. Tenha um planejamento adequado ao seu projeto! 

Otávio Rios - Engenheiro Civil e Diretor Executivo da NORE Engenharia



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terça-feira, 8 de maio de 2018

Você acha que toda construção dá dor de cabeça?


Você acha que toda construção dá dor de cabeça?

Acho que todo mundo já falou ou ouviu alguém falando que "obra" sempre dá dor de cabeça.
Será que isso é mesmo verdade?
Segundo pesquisa realizada pelo DATAFOLHA, a pedido do CAU-BR, mais de 80% da população ainda acredita que não precisam de um Engenheiro ou Arquiteto para construir. Tão pouco de projeto.
A fiscalização não é suficiente para barrar este tipo de situação.
As pessoas têm que mudar o modo de pensar, pois ainda existe a ideia de que a presença destes profissionais, ou mesmo de uma empresa especializada, vai encarecer muito a obra, o que a tornaria inviável. Infelizmente é um pensamento que não é raro e que só faz com que a informalidade e o amadorismo predominem na construção civil.
E é exatamente isso que traz a famosa dor de cabeça.
Engenheiros e arquitetos, bem como empresas especializadas em engenharia, não atendem somente a grandes obras. Toda construção deve ser acompanhada por um profissional qualificado.
Claro que imprevistos sempre podem acontecer. A diferença é que quando se conta com a presença deste profissional, ele estará preparado para lidar da melhor maneira, minimizando possíveis impactos negativos.
Quando se executa uma obra de forma profissional, com elaboração de projetos, planejamento das atividades e acompanhamento de um engenheiro ou arquiteto, não tenha dúvida que haverá mais organização, mais fluidez na execução, menos perda de tempo e principalmente menos desperdício, de modo que o resultado tenderá a ser o mais próximo possível do esperado inicialmente, sem grandes surpresas no caminho.
Quando se executa uma obra de maneira profissional você poderá ter seu sonho sendo realizado, sem dores de cabeça! E poderá comemorar um produto de qualidade!
Portanto, evite as dores de cabeça! Não faça “economia burra”! Evite surpresas negativas! Já dizia meu avô: “Quem paga errado paga dobrado! ”
Tenha uma obra planejada e organizada e principalmente, sem dor de cabeça, contrate um profissional!


Otávio Rios - Engenheiro Civil e Diretor Executivo da NORE Engenharia


Contamos com profissionais de Engenharia e Arquitetura, prontos para te atender da melhor maneira possível.
Oferecemos serviços profissionais e de qualidade.
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Do you think every construction gives a headache?

I think everyone has spoken or heard someone saying that constructions always give a headache.
Is this really true?
According to research conducted by DATAFOLHA, at the request of CAU-BR, more than 80% of the population still believe that they do not need an Engineer or Architect to construct, neither projects.
Inspection is not enough to stop this situation.
People have to change the way think, because they still have the idea that the presence of these professionals, or even a specialized company, will make the work much more expensive, which would make it unfeasible. Unfortunately, it is a common thought and that only makes informality and amateurism predominate in construction.
And that's exactly what brings the famous headache.
Engineers and Architects, as well as Engineering Companies, do not serve only to great works. All construction must be accompanied by a qualified professional.
Of course, unforeseen things always can happen. The difference is that when you have the presence of a qualified professional, it will be prepared to handle the best way, minimizing possible negative impacts.
When executing a work in a professional way, with project preparation, planning of activities and accompaniment of an engineer or architect, there is no doubt that there will be more organization, more fluidity in execution, less loss of time and especially less waste, so that the result will tend to be as close as possible to the initially expected, with no big surprises on the way.
When you perform a work in a professional way you can have your dream come true without any headaches! And you can celebrate a quality product!
Therefore, avoid the headaches! Do not do "stupid economy"! Avoid negative surprises! Already my grandfather said: "Whoever pays wrong pays double folded!"
Have a planned and organized construction. And mainly, without headache. Hire a professional!


Otávio Rios - Civil Engineer and Executive Director of NORE Engenharia

We have Engineers and Architects, ready to serve you in the best way!
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